Capes lança guia para aceleração da internacionalização
A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - Capes elaborou e divulgou no final de dezembro de 2020 o Guia para Aceleração da Internacionalização Institucional. O guia toma como base três características das universidades de classe mundial, associadas à qualidade e excelência na pós-graduação: alta concentração de estudantes e professores talentosos, rico ambiente de aprendizado e pesquisas de alto impacto.
O objetivo principal é apoiar a gestão de projetos contemplados no Programa Institucional de Internacionalização (PrInt). Mas o conteúdo também é útil à comunidade acadêmica com cursos de pós-graduação stricto sensu que deseja buscar sua internacionalização sistêmica. O Guia traz orientações elaboradas a partir de um repositório de experiências da Diretoria de Relações Internacionais da Capes nos últimos dois anos.
Para a produção do guia, a Capes integrou as informações do Projeto Laboratório de Internacionalização do American Council on Education, em parceria com a Comissão Fulbright, e levou em conta as iniciativas de cooperação com Alemanha, Estados Unidos, França e Reino Unido.
O guia apresenta a visão da Capes sobre a internacionalização institucional, que ultrapassa a ideia de simples mobilidade acadêmica e abrange aspectos como o desenvolvimento de projetos cooperativos e acesso a bases tecnológicas mais sofisticadas. Também visa ampliar as possibilidades de financiamento, de publicação de impacto internacional e de geração e depósito de patentes. As orientações desse guia indicam caminhos para que as instituições incorporem padrões internacionais de excelência em educação, pesquisa e extensão, fatores de inserção no cenário mundial.
O guia sintetiza os processos em quatro níveis: conhecimento e compromisso, implementação, consolidação e internacionalização plena. Como resultado, Heloisa Hollnagel, diretora de Relações Internacionais da Capes, espera que “os gestores acadêmicos possam ter mais informações para projetar seu plano e estabelecer metas e recursos específicos para seus programas de pós-graduação stricto sensu”. A ideia, segundo a diretora, é que uma instituição em processo de internacionalização seja capaz de monitorar o próprio desempenho, a fim de adquirir maturidade em nível internacional e, em consequência, ser reconhecida como uma Universidade de Classe Mundial.
Fonte: CCS/Capes (matéria completa)
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