Fapemig disponibiliza revista "Minas faz Ciência" em formato digital
A revista Minas Faz Ciência, uma publicação trimestral e gratuita sobre ciência, tecnologia e inovação, que integra o Programa de Comunicação Científica da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais – Fapemig, com o objetivo de divulgar os resultados e os avanços das diversas áreas científicas passou a ser disponibilizada digitalmente.
Entre temas sempre interessantes, tratados com viés científico e acadêmico, nesta atual edição abordando convivência com as tecnologias, transtornos de aprendizagem, literatura e história da profissão de árbitro, a revista Minas Faz Ciência – MFC trouxe também à tona como reportagem especial um conjunto de depoimentos de especialistas comentando sobre a vida e a sociedade após a Covid-19.
A MFC trouxe um levantamento de situações desde o início da pandemia, marcado pela ocorrência do primeiro caso no Brasil, em 26 de fevereiro de 2020, de acordo como Ministério da Saúde. Diante de projeções de um futuro embasado em um “novo normal”, a revista recorreu a especialistas de diferentes áreas em busca de previsões e opiniões sobre saúde, política, economia, relacionamentos, educação e cultura, enfim, pontos de vista oportunos de se conhecer diante das consequências e dos efeitos de uma crise global.
A reportagem da MFC traz, por exemplo, as inferências de Claudio Paixão, doutor em Psicologia Social e coordenador do Gabinete de Estudos da Informação e do Imaginário - Gedii da Escola de Ciência da Informação da Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG, que afirma que “o contato virtual, por não ter sua contraparte presencial, precisou se reinventar durante a quarentena”. Observa também que a tendência, a partir da situação vivenciada, é que as pessoas se exponham mais. “Lives, reuniões em grupo e postagens sobre as intimidades tendem a aumentar. O estímulo à criação, por outro lado, pode também representar o recrudescimento de certas ignorâncias”.
No contexto do ensino e da aprendizagem, Carla Viana Coscarelli, professora da Faculdade de Letras da UFMG e pesquisadora do Núcleo de Ensino e Pesquisa em Linguagem e Tecnologia – LingTec, enfatiza que a educação de boa qualidade é um projeto em longo prazo, que demanda pesquisa e apoio contínuo. “Espero que a experiência do coronavírus, tão difícil de enfrentar, ajude governantes a repensar suas prioridades, suas ações – e, sobretudo, a educação pública”.
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Capa/revista: Camila Aringhieri
Fonte: Fapemig
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